Bom, lembram da minha very first amiga? Pois é, ela mandou uma mensagem taaaão, mas taaaão linda sobre amigos, que vou colocar aqui, mesmo sem ela saber. Bom, é que amigo é assim, tem procuração pública permanente, você sabe o que pode e não pode fazer em nome dele!
Reparem quando ela diz "blog da minha irmã", ela se refere ao miolo de pote. Como é que se chama isso, metonímia? Ou corujice?
Queridos Amigos,
Esse ano queria ter feito um vídeo, com fotos recentes de todos os meus amigos. Mas o que é o tempo? Ano passado encontramos alguns, ano retrasado, muitos, e nos anos anteriores estávamos ali com eles... com vocês. Não vou nem falar das idas e vindas pra não encompridar... Fizemos novos amigos, que já estão virando velhos... afinal o que é o tempo? Mas aquele tipo que já está encravado na memória, só aquele que já se ri das nossas manias, dos nossos "mungangos", aqueles que são capazes de rir das nossas besteiras... chorar com e pela gente... só eles mesmos... o lugar é deles, e são eles que me fazem ver como o tempo passou, passará... . Corri tanto hoje, mas minha corrida maior foi pra cá, pra ter certeza que não importa o fuso horário onde vocês estejam, ainda no dia de hoje... pra que, apesar de eu não saber mais direito o que é tempo, a não ser que ele não volta mais... de mesmo tempo de sentir meu abraço apertado, no próprio DIA DO AMIGO. E ainda bem que no blogue da minha irmã tinha um soneto daquele Vinícius, que via tudo em poesia... e por isso pra tudo tem uma... copio então, em redundância de tudo aquilo que vocês já sabem e em homenagem a vocês, aos amigos de vocês e aos amigos dos amigos de vocês... Saúde!
Soneto do amigo
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Um beijo!
2 comentários:
Tudo lindo: procuração permanente, Vinícius de Moraes, o blog da minha irmã...irmamiga é tudo de bom.
E tem alguma coisa da nanica que não seja lindo? tudo lindo (2)
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