domingo, 28 de fevereiro de 2010

Meu autorretrato

Bom, já que alguma criatura desumana criou este tema pra iniciar o blog, cá estou eu com meu vestido sem botões pensando em como falar de mim. Lembro-me a princípio, do Nerson da Capetinga "eu sou eu, o senhor é o senhor", mas acho que minhas colegas mioleiras não iam permitir uma descrição tão sucinta. Então vamos aos velhos detalhes técnicos sobre mim mesma.

Sou uma apaixonada pela minha família. Você pode até pensar: grande coisa, quem não gosta dos seus? Acredito em você, mas como rezam as regras da boa educação, você também deve acreditar em mim quando digo que comigo é diferente. Não vou nem falar do imensurável amor pelos pais, do amor sem limites pelo filho ou da minha opção de vida (marido). Estes são por demais óbvios. Mas o chamego que tenho pelos meus irmãos e a cumplicidade que  nasceu daí é um dos tesouros que trago na vida. Alguns primos também gozam dessa condição, em menor escala. Por fim, aqueles amigos, que de tão preciosos, são guardados a sete chaves (tão bem guardados que às vezes dá preguiça de achar as chaves e dar um alô pra eles...). Estes também são tesouros valiosos.

Mas voltemos a mim e a minha necessidade de falar tudo e a vontade de terminar por aqui.

(...)

Entre a necessidade e a vontade, hoje fico com a vontade.

2 comentários:

Luciana Nepomuceno disse...

Podia ter ficado só com a frase: entre a necessidade e a vontade, hoje fico com a vontade, que ficaria muito bem dito.
Mas, pra ser sincera, adorei que você tenha se estendido. E que tenha me mencionado, háháhá...Ah, e o lance da chave. Arre égua, acho que achei tudo bom!

Danielle Martins disse...

Estou adorando esse miolo de pote, parece que estamos na mesa de café...