segunda-feira, 31 de maio de 2010

Homenagem às Mães

Meninas,

Música para mim depende do momento.
Algumas muitas marcaram minha vida.
Assim, como estamos encerrando o mês das mães de 2010 decidi fazer uma justa homenagem às mães, especialmente mamy e minhas irmãs.

"Minha estrelinha, raio de sol
gota de orvalho, prata do luar
manhã da vida, meu amanhecer
Meu pedacinho de Deus é você"

Amo vocês!!! Obrigada por tudo, sempre.

Music and me

Não dá nem pra pensar em falar sobre raiva quando tenho uma segunda opção e esta é a música.
Eu sou simplesmente maluca por música, minha vida gira em torno dela, é minha oração, minha calma, minha ira, minha paixão, meu tesão.
Eu rezo, medito, durmo e faço otras cositas mas também embalada pela música.
O problema é ter q escolher só uma.
Só trechos... Eu gosto de Enya a Lady Gaga, de Caetano a Pinduca.
Mas tem uma música q conheci com Kansas, Scorpions, linkin Park, Sarah Brigthman, Emmerson Nogueira, e com seja mais quem for; e q por mais q o tempo passe como "poeira ao vento", e que tudo passe, ela vai e volta pra minha vida, como se os ventos rodacem em círculos sobre a terra e sempre passassem pelos mesmos lugares. Mas apesar de reconhecê-la a cada volta, ela se mostra sempre tão diferente, momentos e mais momentos, sempre como poeira no vento.

DUST IN THE WIND
(poeira no vento)

I close my eyes, eu fecho meus olhos,
only for a moment, só por um momento,
and the moment's gone. e os momentos se vão.
All my dreams, Todos os meus sonhos,
pass be for my eyes, in curiosity passam diante dos meus olhos curiosamente.
Dust in the wind Poeira ao vento,
All they are is dust in the wind todos eles são como poeira ao vento"

domingo, 30 de maio de 2010



Eu te amo
Tom Jobim - Chico Buarque

Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir

Se, ao te conhecer, dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir

Se nós, nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir

Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu

Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu

Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios inda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair

Não, acho que estás se fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir

Não é lindo?

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Questão de tempo

o coração dispara
mesmo depois de tanto tempo
segura minha mão
e eu seguro dentro o sentimento
a sua mão segura o momento
e eu presos dentro dos seus dedos
o coração dispara e eu paro
sem nem um pensamento

Tom Bloch

Não posso dizer que tenha muito a ver com os momentos lindos que tenho vivido, mas é incrivelmente bem escrita, e como não tenho uma música favorita, resolvi compartilhar esse trechinho que eu amo tanto. Ao lado, a foto do Pedro Veríssimo, letrista desta música.

Uma só

Eu sei que só será um. E sei que o escrevendo assim, tão precipitadamente, o arrependimento não tardará. Mas eu vi demasiados filmes sobre o Império Romano e sinto-me como em uma arena, logo: "ave, César, os que vão morrer te saúdam".

Um trecho de música. Uma frase. Pois bem, desafio difícil, pois se tenho um blog inteiro só de citações e nunca há espaço o bastante pra tudo que me bulina a alma...

Inicialmente pensei que deveria ser uma música do Chico Buarque, nunca ninguém me disse como ele o faz. Mas não. De um amor à outro logo pensei no Vinícius, um tantinho mais maroto, um pouquinho mais sexy, diria mesmo carnal. Mas, de novo, não. Escolhi então, Habanera e todas as suas alusões à inconstância do amor, mas logo antevi as queixas sobre meu exacerbado romantismo. Como estava em paragens internacionais, brinquei com a idéia de não me arrepender de nada ou de querer ser vista sempre justamente como eu estou agora.

Novo pote

Ok, ok, é sexta feira!!

Lamento muito (na verdade nem tanto) que vocês terão q me aturar 2 posts seguidos!!!

Buenas... é minha vez de lançar o pote. Na real, já tinha pensado em um pote motivado por situações vividas... que era sobre a raiva. O que te deixa com raiva???

Mas, no entanto, contudo, todavia (...), viajei, desestressei, estabeleci relações acadêmicas com profundo rigor teórico-metodológico e achei um tanto hard core o pote a ser proposto a priori.

Não pensem, com isso, que vou colocar um bando de coraçõezinhos voando pelo blog... Definitivamente não é do meu perfil!!!

Quem tiver afim de escrever sobre a raiva, vai fundo!! Detona msm!!!

Quem tiver mais light pode optar por dizer frase ou um trecho de música (não a música inteira, Borboleta) que mais lhe agrada (por quaisquer razões - emoção, identificação, verdades ditas...).

Quem tiver afim pode tb escrever sobre os 2.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

I'm back

Mioleteeeeessss
To de voltaaaaa!!!! Tava com saudades de vcs!!!
Não é que tivesse viajado para algum lugar onde não tivesse internet... apenas andei meio off.. congelando por (agora sim) terras gélidas (e me dei bem... semana q vem está previso fazer 1 grau.. ainda bem q to de volta).

Buenas... sobre o pote, o que me faz nao funcionar?? O frio, dakele de gelar o osso e achar q o nariz e as orelhas cairão a qualquer momento.

Bah... já pra dizer sobre o que me faz funcionar eu ia precisar de um bom tempo aki... e tenho q dar aula as 20:30, mas vamos lá aos itens básicos de sobrevivência:
- água, vcs sabem onde eu moro;
- família e amigos (dispensa comentários... né??);
- meu trabalho (com as férias incluídas, claro);
- meu salário (óbvio... lembrem do meu primeiro post);
- rir (se a vida não for divertida, vou funcionar pra q??).

Eu não sabia se podia ser tantos... mas como não escrevi a semana passada tenho direitos nessa kkkkkk

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Meu jogo de cartas marcadas...

O que me faz funcionar são os livros. Eles me educaram (além dos meus pais, claro, e da enorme e zoadenta família a que pertenço). Talvez mais adequado seria dizer que eles me definiram. Sem um livro por perto me sinto meio nua, meio perdida o que dava quase um bom pornô, mas os filmes ficam pra outro dia. Desde que me entendo, lembro de livros por perto. Bons e sábios quando eu sequer os entendia. Bobos e superficiais ainda hoje pra ler no saguão da clínica médica. Eu sei, eu sei que o pote é sobre o que me faz tanta falta a ponto de eu não funcionar. Pois bem, sem palavras fico tonta, anestesio-me e nada sai direito. Preciso de palavras como se precisa de café, coca (cola ou não) ou três doses de uísque pra entrar no ritmo do mundo*.


* Já dizia o sábio e sexy Bogart: " a humanidade está está três doses de uísque atrasada. Se todo mundo tomasse esses três uísques, não teríamos tantos problemas."


Escrevi e já estava toda satisfeita postando quando vi que mentir é feio e eu não vou pro céu. O que me faz fazer e desfazer é bem parecido com os enormes corações da minha amiga Joie. Eu só sei viver apaixonada. Invento e desinvento dramas, teço idas e vindas, sentimentos crescem antes de nascerem e já quero que se paquere como se marido fosse. Vá entender. Mas o certo é que sem os amores - meus, dos filmes, dos livros, das canções, das amigas - eu não funciono.

Crazy little thing called love

Esses coraçõezinhos lindos nos meus olhos me fazem funcionar e não funcionar. Funcionar em tudo que envolva linguagem de amor e que faça flutuar por esse mundo com um sorriso de orelha a orelha.

Ai ai...

Em compensação tem outras coisas que levam um tempo tãaao grande pra voltar na terra e entender.

Nesse mundo brega em que eu vivo agora tudo parece funcionar perfeitamente, inclusive bem mais colorido. :D

sábado, 22 de maio de 2010

O que me faz não funcionar?

Chocolate, chocolate, chocolate...
ou melhor dizendo, a falta dele.
simplesmente não suporto ficar sem chocolate.
Sabe quando a gente tem uma TPM daquelas?
Pois bem, sou eu sem o chocolate, detalhe, tem q ser puro e meio amargo.
E como uma coisa leva a outra, TPM, decididamente não funciono bem nesses dias, nos q a acompanham também não funciono legal.
Por fim, uma noite mal dormida. Minha gente, eu PRECISO dormir. Sabe uma sensação q tudo tá acontecendo em slow motion? O Maranguape tá pegando fogo e eu tô lá, rindo pras labaredas, totalmente insana, sem noção. Vocês num tem idéia do nível de letargia.
De qualquer forma, pra me ver funcionando é só permitir q eu tenha minha dose diária de cacau e um bom soninho(mínimo de oito horas, mas se forem dez tá perfeito).
E quanto à TPM, aí num tem jeito, vão ter q me aturar assim mesmo.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Um dia sem café...

* Estou certa? Roger? Estou certa? Roger?? 
Eu disse que você parece estar se saindo bem sem café, estou certa?

* Tchau, todos... Estou indo pro trabalho. 
Me desejem sorte hoje, estou sem uma gota de café no sangue.
* Viu? Acordar não foi tão difícil, afinal... 
A propósito, a porta da frente é por ali...

O que te faz (não) funcionar? 

Ex-professora

O nome de cada pessoa diz muito da própria pessoa.... Assim, é fundamental fala-lo com as letras certas (Danielas odeiam ser Danieles) e com prónuncia perfeita.

O que trava minha língua são aqueles nomes inventados (misturados pedaço do pai, da mãe, do vizinhi, ...), aportuguesados e "ypisonlizados"....

No 1º dia de aula era sempre um caos....que diabo de nome é esse?!?!.
Tem uns que vc não consegue nem pronunciar.

Pelo que percebi minhas irmãs acharam muitas preciosidades dessas pelo Mossoro.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Para o Juvenil - Cocorico-Trava línguas

terça-feira, 18 de maio de 2010

Carimbó do Macaco

Adoooooro línguas travadas!!!!!!!!!

E adoooro carimbó!!!

E adoooooro Pinduca!!!

Esse pote teve tudo a ver com o final de semana, né Dani?

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Língua travada não dá samba!

Comecei a pesquisar uns trava-línguas (ou travalínguas? Ou não tem plural pra isso? Ah, sei lá...). Achei uns bem apropriados, embora não muito difíceis. Esse primeiro parece muito com minha família... kkk


Tinha tanta tia tantã.

Tinha tanta anta antiga.

Tinha tanta anta que era tia.

Tinha tanta tia que era anta.


Esse só se lê em câmara lenta:


Se o bispo de Constantinopla
a quisesse desconstantinoplatanilizar
não haveria desconstantinoplatanilizador
que a desconstantinoplatanilizaria
desconstantinoplatanilizadoramente.

Mas boa mesmo é essa, uma releitura de um clássico (leia rápido e você trava a língua, o cérebro e a coordenação motora):

Um ninho titibalizado, com um titiba e uma borboleta,
quem destitibalizar a borboleta, bom destitibalizador será.

Ah, mas o que trava minha língua não é um travalíngua, nem um lengalenga (aliás, lengalenga costuma soltar a minha língua). O que trava minha língua é caju.

domingo, 16 de maio de 2010

Entreter, acalmar ou divertir...

Primeiro, primeiríssimo, devo dizer que a semana passada foi uma semana de sonhos, afinal 23 posts no nosso blog não é brincadeira não. Amei. Segundo, este negócio de pote com língua e cavidades e tal, eu já sei que é pra me provocar. Só pode ser. Vocês nem imaginam a tortura que é só de pensar nesses assuntos. Resolvi, então, escrever logo, só pra ver se me afasto do tormento.

Procurando no dicionário encontrei que trava-língua é uma modalidade de parlenda. E parlenda é...
sf (de parlar) 1 V parlenga. 2 Folc Versos de cinco ou seis sílabas recitados para entreter, acalmar ou divertir as crianças, ou para escolher quem deve iniciar determinado jogo ou aqueles que devem tomar parte em determinada brincadeira.

De certa forma nossos potes são uma parlenda, vocês não acham? Só que, ao invés de travar, nossos potes soltam a língua. Mas, voltando, então. A Joie logo informou que em Portugal (ai, ai) o travalínguas é conhecido como lengalenga. Que fofo! Mas tão pouco apropriado....Afinal, pra nós lengalenga precisa de língua solta, né? Lengalenga pra mim é enrolar ou procrastinar. Aliás não gosto nada, nada. Ai, de novo fugi. De forma direta, por favor, borboleta! O que me trava a língua é palavrão, vulgo nome feio. Também piada imoral. E falar com paquera por computador. É que sou tímida.
Dos trava-línguas clássicos, gosto desse: o tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem, o tempo respondeu pro tempo que o tempo tem o tempo que o tempo tem. Afinal falar de tempo faz o tempo passar né?

sábado, 15 de maio de 2010

Muita água neste pote

Pra começar, queria declarar que sou uma muito saudosa miolete recém chegada das terras gélidas, salva. Sã, já não posso dizer: me encheram de mimos, voltei toda besta, além do que, foi muita skol pra amolecer meus miolos!
Em segundo lugar, gostaria de indicar que, em, menos de três meses de pote, este é o post número 100! Vejam quanta água cabe neste pote sem fundo.
Bom, quanto ao pote da Joie, ele é muito pertinente, dadas as recentes discussões presenciais entre algumas de nós (cof, cof - eu disse que tô toda besta, toda me achando...).

Bom, então vamos lá. O que faz minha língua travar... Rapaz, ói, se tem uma coisa que trava minha língua ver ferrolho, é quando eu tô agoniada com alguma coisa. Fico aperreadinha, sem saber o que dizer. Nã.
Tem também os três tigres tristes. Travam minha língua, além do que fico com uma pena dos bixin... Olha a carinha deles, tendo que comer um prato de trigo. Nã.


Ah e, nunca tentei, mas certamente o que travaria minha língua seria um nó bem arrochado nela.
"Peter Piper picked a peck of pickled peppers.
A peck of pickled peppers Peter Piper picked.
If Peter Piper picked a peck of pickled peppers,
Where's the peck of pickled peppers Peter Piper picked?"


"O desinquivincavador das caravelarias desinquivincavacaria as cavidades que deveriam ser desinquivincavadas."

Depois de tantas informações tão pertinentes sobre a comunicação em diferentes regiões, aqui vai meu pote:

O que faz sua língua travar?

Zen

Ouuuuuuuuum, Ouuuuuuuuuuum, Ouuuuuuuuuum

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Xeretar ou não baldeia o xixo...

Xeretar. Enfiar o nariz onde não é chamado.Nada a ver conosco. Somos mioletes, mas antes de tudo somos ladies e ladies não xeretam. No máximo, sentem uma curiosidade natural sobre determinado assunto ou pessoa... 

Bom, valeu?

Agora, vamos ao xixo... e a tantos outros significantes que variam de significado ao se viajar de um simples estado para outro. Vocês hão de convir, caras amigas, que só o povo cearense mesmo é que (1) não tem sotaque, (2) não tem preguiça de usar os termos corretos para os objetos, mesmo que tenha que falar mais e (3) faz o uso perfeito da língua brasileira (ia dizer língua portuguesa, mas uma miolete ia se derreter toda com a simples menção dessa palavra).

Iniciemos com o xixo gaúcho, que é o brochete potiguar. E o nosso cearense não tem preguiça de dizer: espetinho de filé, bacon e cebola.

Depois a chinela japonesa, que minha irmã gaúcha não sabia nem o que era, Como assim, desconhecer o termo técnico para a havaianas, desde o tempo que era chinfrim? Chinelo? Chinelo é diminutivo, pra quem tem preguiça de usar o termo correto.

Baldear: (1) perturbar, bagunçar ou (2) jogar água com balde? Quem está certo: Aurélio ou o dicionário cearês?

E quem de vocês chupou um din-din? A Li não. Nem a Joie. Mas elas já viajaram num din-din... 


Foi besta? Fiquem felizes que eu não troquei o xixo pela xuxa...

Vida

Fotografia de Elliott Erwitt
O oposto de Morte? Não. Vida: pesada para uns, para outros tarefa inconteste, simplesmente caminho. Da vida, tem coisas que posso manipular, transformar. E o resto é suspense. O grande lance é esse: a novidade, a surpresa. Vida é também os detalhes. É a expressão no rosto do juvenil da Lica descobrindo uma nova brincadeira. É a energia imanente nas histórias que meu avô conta, e no jeito de minha avó ler suas recordações. É manhã, cocoricó, cheiro de café passando pelo coador. É viver o dia, é o anoitecer também. Esperar o encontro com o amado, e aí morrer, diria a Borboleta. Não tem jeito. A Nanica aqui só consegue falar da vida com jeito meloso, água com açúcar, e dizer que a vida é bonita, é bonita e é bonita!

A Borboleta e as Raposas ou Verbete: Única

1.Que é só um. 2.De cuja espécie não existe outro. 3.Exclusivo; excepcional. 4.A que nada é comparável.

De uma forma óbvia, devo dizer que cada ser humano é único. Mas de que jeito cada uma aqui é única pra mim?

Aninha: porto seguro, aconchego, risada solta. Presente inesperado. Amiga de opinião sobre tudo, mas nunca fechada a novas palavras, novos sentidos, novos olhares. Me ensinou o mundo maravilhoso do reader e do skype. Não há paga pra isso.

Dani: fofice em forma de amiga. Sempre presente. Sempre disponível. Sempre amorosa. Sempre exemplo: mãe, profissional, amiga, mulher. Tudo transparente, tudo fácil, tudo bom. Ela é sempre. Sempre, sempre, sempre.

Joie: doce, doce, doce. A única pessoa do mundo que escuto bem no celular, pode estar chiando, barulho ao redor, não tem jeito. Afinidades objetivas? Siiimmm. Mas, principalmente, afinidades eletivas. Substantivas. Subjetivas.

Li Unafraid: irmã que veio do outro lado do Brasil e abancou-se direto no meu coração. Riso e palavras sem cessar. De epistemologia a embromation sem perder o fôlego.

Lica: marida, irmã, amiga. A que sempre apóia. Me suporta em todos os sentidos. Humor preciso, focado, relampejante. Boa de cálculo, boa de riso, boa de aperreio. Só não pode ficar com a chave.

Lori: sabe quando você conhece alguém e já fica achando que não vai gostar e depois se ferra toda porque se apaixonou? Foi assim. Eu já cheguei no ciúme, amiga de amiga minha pra mim é rival. Mas não teve jeito, estilo direto, riso na ponta da língua, companheira, forte, boa. Linda.

Nanica: inteligência, beleza e ingenuidade. De uma forma única ela parece que precisa ser cuidada e está mesmo é sempre cuidando. Disposta a aprender, a viver, a amar. Jovem do mais belo jeito da juventude: aquela que envelhece.

Pipoca: minha dona, manda em mim mesmo. E eu gosto. Da mesma leva de humor da Lica, só que mais estabanado talvez. E de uma doçura surpreendente. Sabe tudo e o que não sabe é como se soubesse. Não vê dificuldades, só possibilidades. Rápida: pra decidir, pra fazer, pra dormir.

"Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo(...) Se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol"

Tiete

Eu sou tiete de um monte de gente!!!

Do Kevin Spacey, o melhor ator ever!!! Ele pode até fazer filme ruim, mas o comentário sempre vai ser "o filme não é lá essas coisas, mas o Kevin Spacey foi sensacional" (como no filme O psicólogo).

Do Roger Waters, baixista do Pink Floyd e gênio!! David Gilmour (o outro grande cara do PinkFloyd) que me desculpe, mas eu prefiro o Roger!!!

Do Antonio Banderas, cujo olhar não tem igual!!!

Do Freddie Mercury (ex-vocalista do Queen), que nunca devia ter morrido antes de eu assistir um show dele... (como ele foi egoista... kkk)

Mas tem tietagens menos frenéticas, como:

a Cassia Kiss, q considero uma das melhores atrizes brasileiras!!

o Toquinho, sensacional... até conversando ou dando entrevista ele é musical!!

a Bethania, um monstro!! Se quiser destruir e paralisar qm tá na volta... é só começar a cantar!!!

Fora a tietagem das idéias totalmente brilhantes dos autores de diversos seriados q sou encantada!!!

Mas tem ainda a tietagem aos não artistas:

meus pais e minha irmã, ô família sensacional essa!!!! Não desgrudo!! Ainda bem q a TIM facilita$$.

minhas amigas e mais novas irmãs, q eu simplificaria dizendo q são geniais, mas seria redundância!!!

meu antigo orientador do final da minha graduação, meu amigo até hj.

Já q estamos num assunto quase acadêmico, idolatro tb SBPC!!!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Saudade Boa

Alguns falam mal da saudade, com pesar, uma sensação deprimente ou um sentimento de perda....

Eu vejo a saudade de outra forma: Uma lembrança de uma exeperiência...a possibilidade de sentir só de lembrar.

Eu gosto de ter saudades.
Me faz perceber que eu aproveitei a oportunidade de ser feliz.
Sou uma sortuda.
Já conheci, vi e vivi muita coisa legal.
Sou grata por isso.

E a saudade serve para que eu continue curtindo e aproveitando cada momentinho por mais basicão que possa parecer.

Quando tenho saudades não tenho a pretensão de fazer com que aquele situação se repita. Procurei e achei o Heráclito na net(wikipedia):
"Tudo flui, disse Heráclito. Tudo está em fluxo e movimento constante, nada permanece. Por conseguinte, “não entramos duas vezes no mesmo rio”. Quando entro no rio pela segunda vez, nem eu nem o rio somos os mesmos".

Assim, me resta a possibilidade de ser feliz hoje lembrando com uma saudade gostosa dos rios e dos “eus” que já experienciei.

Lembro também da necessidade de aproveitar cada rio e cada eu pois não poderei vivê-los em nenhuma outra ocasião senão agora.

Que venham os rios e os "eus".....

Juntando os pedaços

Ia versar sobre a ressignificação (psicólogas, desculpem o uso do termo desta forma inadequada) do retalho que nasceu para ser uma coisa, sobrou e acabou virando outra coisa que não tava no planejamento inicial.
Sobre a beleza que pode conter nisto e em como, as vezes, o inesperado pode superar o esquematizado.
Sobre como a diferença é rica (lindas as colchas de retalhos).
Sobre como o detalhe é fundamental (só penso na "fantasia" junina dos rapazes, um retângulo de pano costurado na calça).
Sobre o aproveitamento dos recursos diante da necessidade financeira e ambiental.

Desisti....

Resolvi fazer uma homenagem a minha mãe que consegue elaborar uma mega deliciosa refeição com as "sobras" da semana. O incrível é que ela junta os retalhos e constroi uma comida com sabor, consistência e nome diferentes de todas as "partes" que ela usou.
Parabéns mamãe por este dom!!!!

Eu Quero.... Filhos!!!!

Eu quero!
Mesmo sabendo que o mundo caminha para a destruição e o caos.
Que as relações estão cada vez mais descartáveis e que o ecosistema está em pane.
Mesmo sem ter a certeza de ser a hora certa (e esta existe?) ou de estar preparada (algum dia estarei?) ou de ter a condição $$ necessária (algum dia terei? ou o que é o necessário neste caso?)
Eu quero! E quero filhos, no plural mesmo.....

Adoro o Vinícius....

"POEMA ENJOADINHO

Vinícius de Morais

Filhos...Filhos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos
Como sabê-lo?
Se não os temos
Que de consulta
Quanto silêncio
Como o queremos!
Banho de mar
Diz que é um porrete...
Cônjuge voa
Transpõe o espaço
Engole água
Fica salgada
Se iodifica
Depois, que boa
Que morenaço
Que a esposa fica!
Resultado: filho.
E então começa
A aporrinhação:
Cocô está branco
Cocô está preto
Bebe amoníaco
Comeu botão.
Filho? Filhos
Melhor não tê-los
Noites de insônia
Cãs prematuras
Prantos convulsos
Meu Deus, salvai-o!
Filhos são o demo
Melhor não tê-los...
Mas se não os temos
Como sabê-los?
Como saber
Que macieza
Nos seus cabelos
Que cheiro morno
Na sua carne
Que gosto doce
Na sua boca!
Chupam gilete
Bebem xampu
Ateiam fogo
No quarteirão
Porém, que coisa
Que coisa louca
Que coisa linda
Que os filhos são!
"

Pré-Universitário

Minha vocação pra santa é inconteste e minha abnegação beira o limite da loucura. Desde sempre paquerando com o Q de quero (se tivesse sido pra escolher só um teria sido esse!) e só por dedicação ao blog e incrível amor a uma tarefa bem cumprida escrevo aqui no P pra fazer a máquina trabahar. Mas não pensem, mioletes (kkk), que o distante tempo está esquecido. Embora façam 19 anos que fui pré-universitária - sim, sim, nos remotos tempos do século XX, ano 91 - eu ainda lembro bem daquele ano. Recomendo que se houver na sala pré sejam retirados, meu exemplo não é bom. Ok, se for medir pelos resultados, até que nem, passei nos dois vestibulares nas duas instituições que tentei. Mas o ano, ah, o ano de preparação...Eu queria estudar, queria sim. Até me trancava de noite lá no último quarto pra fazer isso nas madrugadas de sexta pra sábado e de sábado pra domingo. Mas, bom, ehh, hummm, vocês sabem, tinha tv e na tv tinha sessão de gala e depois Corujão 1 e depois Corujão 2 e já às 04 da manhã tinha Caras e Caretas (iiihhh, pode mangar, é isso mesmo, eu via Caras e Caretas e curtia muito). Naquele tempo não havia Stallones, Van Dammes ou Chuk Norris nas madrugadas. Vi My Fair Lady, Candelabro Italiano, Suplício de uma saudade, Bonequinha de Luxo, Sabrina, Piccolino, Bonita como Nunca...ah, tantas horas inesquecíveis e, atenção, o Corujão era legendado. Sim, um minuto de reverência e silêncio. Sim, era assim. Graças ao meu período pré-vestibular hoje sou psicóloga e aficcionada pela sétima arte.

Ouvir - Roda Viva - Chico Buarque - pro meu amor!

Nação!

Não podia deixar de falar nela: na minha nação! Em ano de copa então, tem que se falar...

Não, não falo no Brasil. Nem na copa do mundo. Falo da minha nação, a nação rubro-negra, que mesmo após a derrota ontem na copa libertadores da américa, ainda vibra, ama, se derrama pelo time. Como não reconhecer a si mesmo dentre aqueles milhares de rostos anônimos envoltos pela mística rubro-negra? Como não se deixar levar pelos cantos, pelo frisson desta nação? Como não chorar diante das conquistas e das derrotas? Não, não há palavras que expliquem essa paixão. Nação, teu verbo é sentir.

M de Paixão

Isso é que é tema, falou a borboleta com olhos esquisitamente fixos e brilhantes, esfregando as mãos e com um tom de voz ansioso. Assustador, né? A morte é assim pra muita gente: amedrontadora.
Pra mim, assustador mesmo é não poder dizer tudo que quero sobre esse tema e, o pior, é que já sei que não é possível dizer tudo, dar conta de tudo é o impossível, eis a ferida humana, a falha, a falta. A primeira pequena morte: não ser completa. A vida é cheia de pequenas mortes: sonos e orgasmos entre elas, pra vocês irem vendo que a morte tem lá suas benesses. Mas, enfim. Quando vi morte me arrepiei. Podia falar de um dos meus blogs preferidos. Podia, podia, mas não vou. Dava pra falar de cinema e as mortes marcantes como a de Don Corleone ou da mãe do Bambi. Podia, podia, mas não vou. Podia falar das guerras em homenagem à Gabi, podia falar de morrer de amor ou de saudade - mas não vou para poupar Li e Lica, podia falar do livro da Marguerite Duras " a doença da morte", podia falar das mortes que já me mataram um pouco, podia falar das alheias mortes que temo.
Mas não. Direi apenas (apenas????) que morrer é bem vindo. Porque morrer é ter vivido. Ou o mais perto disso que alguém pode chegar. Todo dia, o dia todo, a morte está em mim, como vida, paixão, desejo, ardor, esperança. Vontade. Disse o Freud: cada organismo tem seu jeito próprio de morrer. Isso, pra mim, é lindo. Dolorosamente lindo. E verdadeiro como as palavras do Vinícius: "a gente mal nasce, começa a morrer (...) sei lá, sei lá, só sei que é preciso paixão, sei lá, sei lá, a vida tem sempre razão".


Lacônica

Sim, sim, sim! Esse é para mim! Eu já tinha dito que estou muito lacônica por estar engrunhida, por estar de férias, e por estar nas terras gélidas. Mas não sou mesmo uma pessoa muito falante não. Longe da afonia, mas, beeeeem mais longe do gabrielense. Considerando que sou mulher, e como dizem algumas, bem mulherzinha, até que não falo muito não. Só meu amor acha que falo demais. E não é aquele lance "não falo muito porque gosto mais de ouvir", não. Pelo contrário. Minha compleição é "no-mundo-da-lua". Ou seja, se estou muito calada, é porque embarquei e estou dando voltas e voltas no mundinho da nanica.
Bom, mas como vocês sabem, aqui, nas terras gélidas, no habitat de Lica, Borboleta e Li, é onde está a maior concentração (em termos numéricos mesmo) de mioletes, só aqui temos aqui quatro. Posso dizer que estou no centro do miolo. Antes de ontem, por exemplo, me explicaram o que é SPBC e que apelidaram meu amor de Leonard. Essas e outras desimportâncias e algumas interrogações me deixaram ainda mais lacônica. Isso é porque fico ruminando. Ouvir, refletir, guardar, recuperar, refletir de novo. E assim vou me alimentando das coisas de fora e de mim mesma. Vocês dizem: eca! Mas posso dizer que é uma verdadeira biólise. Pois bem, pra mim, esses dias nas terras gélidas tão me dando muito o que pensar. A semana tá acabando e já tô com saudades.
Bom, vocês viram que pra tentar ser menos lacônica, tentei voltar desde o A, não sei se colou, mas posso dizer que é porque tem uma pessoa bem, bem juvenil aqui que está querendo minha atenção!

Juvenil: imagem mais que palavras!



Interrogação(ões)

Certo... percebam que eu só pego os assuntos mais legais kkkkk

Voltando, ou falando do assunto... Elas perfazem nossa vida!!! As interrogações estão sempre lá, questionando as nossas certezas absolutas, angustiando ainda mais quando não há certeza alguma.
Tem interrogação que respondemos rápido e fácil. Outras precisamos de uma pesquisa básica, o google pode ser uma ferramenta para ajudar nesse sentido. Em outros casos a gente tem que ir a campo. Tem interrogação que temos que fazer para o outro, e esperar que ele responda. Outras a gente tem q perguntar pra gente msm, pro nosso coração (sim, a despeito da minha "objetividade" nos posts e comentários, até q tenho coração sim...).

Oh dúvida cruel!!!

Vamos a algumas delas...

Onde fica Mossoró??
O que vou fazer no vestibular??
Pq (o inferno) ele não me ligou??
Quem o Dunga convocou (e o que isso mudará a minha vida)??
Pq a Nanica não é nanica (sim... ela é grande)??
Pq eu só gosto de cafas??
É difícil de entender que num seminário (de sala de aula... nada a ver com padres..) é prudente ter uma linearidade entre o que é dito e o que está escrito (caso contrário ou um ou outro tem de ser reformulado)??
Pq a gaúcha aqui sente mais frio que as cearences (já usei casaco em Mossoró - tem foto no orkut pra provar - e testemunhas calorentas doidas pra confirmar)??
Pq se coloca coentro em tudo aqui no NE?
A TIM não tem mais nada p/ fazer do que me mandar torpedinhos q não me interessam??
O que é SBPC?? (eu sei, eu sei..!! kkk)
Cadê o respeito ao consumidor??
Pq a Lica gosta do lampião??
Onde fica Portugal?? (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk)
Onde a gente vai na sexta?

Enfim...
claro que isso é uma pequena parcela... nem peguei as avassaladoras... só algumas do cotidiano
Ficou com a pulga atrás da orelha... interroga!!

Onde estou? (Habitát)

Eu podia falar da minha casa, que só fica pronta em agosto; eu podia falar da universidade, porque meu marido diz que eu moro aqui (mas aí vocês iam reclamar de um post tão cheio de rabugentices, dramas mexicanos e muito, muito non-sense. Podia falar de Fortaleza, que é meu lar, mas vou falar da cidade que estou residindo: Mossoró.

Um lugar inóspito: o sol escaldante racha a cuca de um. É o que se sabe sobre essa cidade, se é que se sabe alguma coisa antes de vir pra cá, né Li? Mas a cidade também sabe surpreender um pouco. Não, não com o frio, mas com uma beleza singela, as ruas muito limpas, espaços públicos agradáveis (tais como a praça de convivência, o teatro municipal, o memorial da resistência). Mossoró atrai gente de todo canto, seja pelas universidades (é um pólo universitário), seja pela petrobrás, pelas águas térmicas, pelo sal ou pela fruticultura (não, ninguém veio ainda atraído pelo clima): então o convívio com gaúchos, pernambucanos, paulistas, cariocas não é surpresa pra ninguém e confere um certo ar cosmopolita à cidadezinha do interior (kkkk, fiz-me rir). Enfim, estou aqui há um ano, e apesar do solzão de meu Deus ser inclemente de verdade, eu diria que é um bom lugar pra se morar (e pra conhecer, viu galerinha que ainda não veio!).

  

* Imagens da cidade e do espetáculo Chuva de Bala no País de Mossoró, que narra a resistência da cidade ao bando de Lampião, um dos maiores orgulhos da cidade... Embora seja fã do Lampião, como boa cearense que sou, devo confessar que o espetáculo é muito divertido. Venham em junho!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Gabrielense

Bom, pro povo não sair por aí espalhando que eu sou fominha dei a oportunidade (15 minutos, valendo...) de outras loris (ops, pessoas) escreverem este verbete. Eis-me aqui, porque borboleta não tem paciência. Eu entendo que não é um tema fácil. Se fosse pra falar da Gabi, seria. Bastava alinhar uma série de elogios à forma como ela escreve, ao seu amadurecimento intelectual surpreendente não só pela sua jovem idade mas pela média cultural dos jovens atualmente, ao seu humor instigante, à sua figura amável e meiga e, voilá, um lindo post. Mas não é esse o caso. Tenho que falar de gabrielense que, entendo eu, é uma linguagem ou um estado de coisas. Um estado de espírito, talvez? Pra mim gabrielense é a linguagem do mais outra vez. Uma linguagem direta. Precisa. Intensa. O gabrielense não é uma língua conciliatória, embora seja ágil para elogios. É uma língua visionária. Profética. Gabrielense é desnudo, sem subterfúgios, sem advérbios. Um dizer de ação. De verbos e adjetivos. Não se perde tempo, em gabrielense, com voltas e arrodeios. Vai-se ao ponto com bisturi e álcool. Sem anestesia. Por vezes extirpa-se o órgão errado. Ai, a inexperiência. Gabrielense é uma linguagem em construção. Em mutação. Bela. Não completamente definível. É pra se acompanhar, com atenção.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Fobia

Peço desculpas por escrever um post tão pessoal, mas além de qualquer outra fobia das muitas que se vê por aí pela vida, preciso ressaltar a fobia dos beijos futuros que no passado foram amados. Aquela (eu) que antes flutuava em corações e agora tenta achar um pouco de luz em olhos paralizados por um coração cruelmente congelado vem hoje aqui trazer um questionamento: Pensando um pouco menos que fobia, alguém aqui tem medo de ser amada?

Engrunhido

engrunhido
adj.
Friorento; preguiçoso; enjerido.

Tá bom, tá bom... ficaram dizendo que tem tudo a ver escrever sobre engrunhido. Quero só dizer que tenho total direito de encerrar minha escrita agora, porque como uma pessoa engrunhida por excelência... não preciso me estender. Ficam brigando comigo, dizendo que eu não tenho desculpa pra não escrever e blábláblá. Porém... preciso dizer algo em meu favor, e isso vai me deixar imune a borboletas e danis que ficam me pressionando pra escrever.
Gente, vocês precisam entender que estar engrunhido só faz você ficar mais engrunhido. Por exemplo, quanto mais a gente dorme, mais sono a gente tem. Dormir não faz passar o sono, produz mais sono! Ora, ninguém diz, ao final daquelas férias bem engrunhidas: "agora que já engrunhi bem muito, estou com uma energia pra trabalhar (ou estudar)!" É não. Você fica mais engrunhido e vai se arrastando pro trabalho, né? Prova cabal do meu argumento. Portanto, tenho um bocado de nada pra fazer, me dêem lincença. Tem também uma ruma de gente só me paparicando e não é agora que estou engrunhida, friorenta e toda enjerida, nessa terra gélida de meu Deus que é pra eu escrever bem muito. E tenho dito.

Desimportante

Kkkkk Não sei se era eu qm tinha q falar nesse, mas é um tema tão importante que resolvi assumir!!
Desimportância logo concluo: sono, dos bons!!
Para os que ainda não estão a par da minha experiência transcendental no salão de cabeleireiro, eu explico. Eu e Dona Borboleta fomos no salão. Como o cabeleireiro estava segurando a cabeça da borboleta (para fazer suas sobrancelhas), limitou a quantidade de falatório frenético entre nós (que sempre tem em pauta assuntos importantes). Assim, fui passar o tempo folheando revista... e vocês sabem.. tem sempre um conteúdo técnico científico profundíssimo em revistas de sala de espera de médico, dentista e cabeleireiro!!
Lá me deparei com uma descoberta fantástica "quando dormimos pouco, o resultado é que damos muita importância para os detalhes da vida cotidiana". Logo, se o objetivo é a desimportância, durma!!! (ou, como aprendemos a dizer: diminua a importância dos detalhes).
Que fique o aprendizado!!! kkkkk

Compleição: minha Gabi!

Modinha para Gabriella
Quando eu vim para esse mundo
Eu não atinava em nada
Hoje eu sou Gabriela
Gabriela ê meus camaradas
Eu nasci assim eu cresci assim e sou mesmo assim
Vou ser sempre assim Gabriela, sempre Gabriela
Quem me batizou quem me nomeou
Pouco me importou é assim que eu sou
Gabriela sempre Gabriela
Eu sou sempre igual não desejo o mal
Amo o natural etc e tal
Ela é assim, do jeitinho que ela quer ser. Não importa a opinião alheia, quem lhe nomeou ou batizou, ela É. Transborda de sentimentos, mesmo não querendo parecer (as vezes) é doce e carinhosa. Ela é do bem! Na música só faltou falar dos seus cachos... rsrs Ela é a minha Gabriella!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Biólise: a destruição da vida

Cá estou eu para dar continuidade a esse post que era muito bacana, mas uma blogueira metida a escritora o transformou num projeto megalomaníaco pela pura gana de escrever mais... Cria outro blog, ora!

Mas voltemos à destruição, à quebra da vida: a biólise (se eu fosse bióloga, apelidaria logo de corta-lombra). Eu mesmo sendo uma matéria-viva, o que me quebra, o que me mata?

A partir de um pensamento lógico e 100% positivista, vamos para os pressupostos desta minha análise:

1) é bem sabido que o que não mata engorda;

2) Como fiz uma cirurgia de redução de estômago, nada me engorda.

Logo, tudo me mata. Eu não queria parecer dramática, mas é isso. Sou um ser em decomposição.

Na ponta da língua

Afonia é a perda da voz, parcial ou total. Daí que eu fiquei pensando zilhões de formas de abordar esse assunto. De uma forma política, talvez, tratando da situação das mulheres que, ao terem mutilados seus corpos têm junto com isso mutiladas suas vozes. Mas, de forma rara, abri mão do meu etnocentrismo. Pensei em tratar do cinema mudo e dos belos e expressivos filmes de Buster Keaton que nunca precisou de nenhuma palavrinha pra transmitir o que queria na imensa tela do cinema (tinha que ser imensa porque o talento dele era enorme). Mas, talvez, essa abordagem interessasse só a mim mesma e, de forma ainda mais rara, abri mão do meu egoísmo. Preferi, então, o tom confessional que, pelo menos, permite que vocês se entretenham a mangar de mim.

Ficar sem voz. Isso me ocorre principalmente em três ocasiões: quando me beijam, quando tenho uma raiva enorme ou quando rio. Quem me conhece assim, mais de perto, sabe como é fácil me fazer transitar de claras palavras para balbucios entre gargalhadas seguidas até me faltar o ar. Rir é tão bom e dispensa a lógica. Quando a gente se entrega à risada, aquela que transcende a boa educação, as palavras e seu canal, a voz, são desnecessários excessos.
E as raivas! Não aqueles ódios bem pensados já descritos em outras paragens, mas aquele arrebatamento que assalta repentinamente quando se encontra uma grande injustiça, uma grande burrice, um grande desrespeito. A voz falta porque falha a respiração e não há ar suficiente pra enunciar o que quer que seja. Arregalam-me os olhos, os sentidos, mas não há quem faça falar, a raiva me rouba a voz mais do que me rouba as palavras, aliás geralmente desaforos muito bem alinhados em meu pensamento...A educação não me deixa gritá-los. Vezes ocasionais sussurro aqui e ali um palavrão, mas só sob grande emoção e geralmente acompanhada de uma bela vermelhidão na face.
Mas de um vermelho distinto é ficar sem voz entre beijos. Que delícia nada dizer perdida na úmida alegria de um encontro esperado. Gosto de beijos. Tem aqueles que vão chegando, chegando, a gente vai ficando tonta de antecipação...ai, ai. Tem aqueles meio inesperados quando no meio de uma conversa qualquer parece que não se consegue evitar que os lábios se encontrem, como que um pouquinho antes da hora, sábios nas suas necessidades e pressa. Tem aqueles demorados onde parece que é melhor morrer mesmo sem respirar do que deixar aquele prazer perder-se. Tem aquele rápido, último depois do último, quando já se devia ter ido embora mas não é possível partir sem deixar-se mais um pouco. Tem beijo de chegada e beijo de partida, beijo em que dançam todos - corpo, língua, alma; beijo de "vamos agora?" e beijo de "ai, como é bom". Beijar dispensa palavra ou, pelo menos a adia. A não ser que sejam beijos em formas de letras. Esses, que são os beijos que tem me tirado não só a voz, mas o sono. Beijos que têm enfrentado o oceano e que só existem nas palavras que os sustentam, beijos que estão, por assim dizer, na ponta da língua...

domingo, 9 de maio de 2010

Pote da semana: Eu não sabia que era eu!

Primeiro tenho que me justificar o atraso, não sabia que o pote era meu. Ainda bem que temos a borboleta pra mandar mensagens delicadas de lembranças. Foi assim o recado: "lindinha, você vai colocar o pote hoje? quer passar a vez? você que diz... beijos saudosos" kkkkkkk, achei muito lindinho!
Diante do convite, vamos lá!
Nós já nos apresentamos, falamos de ser mulher, dos homens, de amor, do tempo, disparate, de águas, o que falta falar agora?
Resolvi pescar uma idéia do blog da Gabi o mais outra vez, e lançar o desafio.
Cada uma terá que usar um tema de A a Z do blog dela, ah! e não vale repetir, então apressem-se para escolher, qual será sua letra?
E pra facilitar a vida de vocês leiam o texto "pra começo de conversa" onde ela explica cada um deles. Não tem desculpa! Divirtam-se!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

quais são os ventos, raios, trovões, as águas do seu querer? Dentro de você, o quê?

Preciso separar em dois o que vou dizer agora. Muito diferentes são os ventos, raios, trovões e águas do meu querer e o que há dentro de mim.
Ainda nessa semana eu tive tudo meio que mesclado, dentro e fora de mim. Mas, fugindo do meu querer, vivo agora em brisa leve e coração quente, amando e esperando os minutos trazerem meu homem de volta para mim.
Quero ventos, raios, trovões, águas agitadas, árvores segurando firme em suas raízes, furacões, vacas voando, ou qualquer coisa que chacoalhe esse mundo, o meu.

Dentro de mim tem você

Amores são águas doces
Paixões são águas salgadas
Queria que a vida fosse essas águas misturadas...
Faz um tempão que eu aprendi que o que me é mais intenso, próprio e íntimo, é o que é mais Outro, mais fora de mim. Dentro de mim, então, o mundo. Meu mundo. Um mundo de águas doces, porém não mansas, rios de corredeiras, cachoeiras, águas que vão esculpindo margens. Meus amores são assim: arrebatados. É com uma ternura tão profunda. É com uma tal felicidade que vivo que meus olhos marejam de pensar assim: vida. Um mundo de águas salgadas também, plácidas e perigosas no seu vai e vem hipnotizante. Ah, o ruído das águas do mar acalentam, consolam e enganam. No seu descanso o mar tem tempestades ensaiadas. Minhas paixões são assim: dissimuladas. É com uma loucura tão enraizada que vivo que meu corpo ensaia assim: morte. Águas doces e salgadas misturadas bem dentro de mim, tão dentro que saem em lágrima, suor, saliva, em sonho, desejo, tesão.

E foi assim pela vida
Navegando em tantas águas
Que mesmo as minhas feridas viraram ondas ou vagas...
Conhecer esse Outro que me diz quem sou às vezes dói. Às vezes corta. Às vezes a água que escorre é rubra e ferrosa e chamo de sangue com pudor de dizer eu. Mas navego essas dores, cortes e hemorragias de tal sorte e em tal companhia que a viagem se torna aprendizagem de si mesma, caminho e chegada; ondas que me levam mais além de mim, além do Outro, além delas próprias, que me levam a nenhum lugar que é todo o canto em que pretendo chegar.

Hoje eu lembro dos meus rios
Em mim mesma mergulhada
Águas que movem moinhos nunca são águas passadas
Carne e sonho de minhas águas. Memória de mim mesma, amores e paixões feito corpo, redemoinhos de vontade. Tempestade e calmaria. Imersa em mim eu sou tantas, sou as que fui, as que serei e sou até as que não quis ou não pude ser. Sou quem amou e quem deixou, quem quis e quem ficou pra trás. Sou quem se sabe no desconhecimento e na surpresa. Sou quem morre todo dia que vive e, em tal gozo, que morrer é só outro nome pra tempo. Sou quem lembra na pele.

Eu sou memória das águas. Eu sou memória das águas*.


* Memória das Águas é uma canção de Roberto Mendes e Jorge Pontual. Quanto ao Capinan, que ninguuuuééém disse que conhecia ou quis saber quem era, ele tem músicas belas como Ponteio e A Tua Boca, mas vale, vale mesmo, ouvir a Bethania cantando dele (atenção mulheres apaixonadas): Estranho Rapaz (para as que, além de apaixonadas, forem curiosas, está lá no Outras Borboletas)

GLUB GLUB

Esse aqui acho que nem pode ser chamado de post.
Fiquei a semana inteira pensando em alguma coisa sensacional, brilhante, esfusiante p/ postar... Mas, como acontece em toda batalha naval: água!!!
Totalmente sem inspiração, só tenho a dizer: Glub glub!! Mais sorte na próxima!!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Mergulho em mim

Agora há pouco minha cabeça tava cheia de água. Sem a menor ideia do que escrever sobre o pote da Borboleta. Por isso, recorri às águas dessas mulheres esvoaçantes, trovejantes, marejadas. Pensei, pensei e acabei concluindo que também tenho cá meu jeito de água... no meu caso, não é mar, nem vento, nem trovão... tô falando de água mesmo. Sou água, porque sou escorregadia... Rapidinho fico no jeito pra tentar agradar quem amo, mesmo que não obtenha sucesso. Também o ambiente pode mudar meu estado, de morninha, pra caliente, pra gelada, embora eu não aprecie muito esse último estado, e agradeço se me mantiverem em temperaturas mais altas. Mas se sou flexível, maleável, tenho também minhas teimosias... A água é teimosa, tanto bate até que fura (esse é um dos que nem mesmo Lica pode desproverbiar). Pois é, tenho também meu jeito insistente, desajeitada, embora vezes confluente, às vezes de gota em gota, às vezes enxurrada, acabo conseguindo, no final das contas. E tô satisfeita com algumas pedras que consegui furar.

Acho que por isso tudo é que adoro tanto a água. Não vale mangar, tá: sábado fui pro beach park e o brinquedo que achei mais legal não foi nenhum dos escorregadores (Gabi, esse é o jeito retrógrado da gente chamar toboágua). O que achei mais legal foi ficar boiando nas ondas artificiais. A água me recupera, me acolhe, me renova. Faz-me preguiçosa e relaxada. Quando estou na água, assim, boiando, deixo minhas ansiedades de lado. Já me explicaram que esse lance de sua mente esvaziar quando você está relaxando na água, boiando, ou mesmo nadando, acontece porque seu corpo e sua mente ficam concentrados em não se afogar. Você só pensa nos seus movimentos, no contato do seu corpo com a água e esquece de todo o resto. Já explicaram também um lance de que é porque ficar na água relembra o útero, quando você era aquela ameixinha dentro da barriga da sua mãe, e não sei o quê mais lá. Bom, não sei se essas explicações fazem sentido. Mas o que faz sentido agora é que eu tava com tanta, mas tanta preguiça de escrever, que foi preciso que a Borboleta me empurrasse pra esta lagoa. E ela me empurrou mesmo foi prum mergulho em mim!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Quando o mar tem mais segredos...

O meu amor é meu vento, trovão e raio; minha tempestade e minha calmaria. 

E ponto final... ou melhor, ponto e vírgula, porque sou uma mulher multifacetada (tô aqui rindo e lembrando da Cláudia Abreu, olhar sexy, colocando uma echarpe e se olhando no espelho, num episódio da Comédias da vida privada).

Porque trovão dá arrepio, e o meu Flamengo também me dá arrepios: quando entra em campo, quando ganha campeonato, quando o técnico / presidente / jogador faz besteira... 

Kkk, acabei de descobrir que não sou multifacetada, que pena, tenho duas caras...

(PS: temos que diversificar os marcadores, eu só consigo marcar meus posts como maionese... é batata!)

domingo, 2 de maio de 2010

A furia das minhas águas

Dentro do mar tem rio...
Dentro de mim tem o quê?
Vento, raio, trovão
As águas do meu querer...

Que coisa mais difícil falar do "nosso mar", vou tentar olhar pra ele e mostrar um pouco do que conheço.

Ventos
Substantivo masculino - meu inconsciente, meu EU.
O ar em movimento, fenômeno ocasionado sobretudo pelas diferenças de temperatura - uma hora alegria, outra tristeza, festa - solidão, coragem - medo, como ja me defini no auto retrato sou cheia de metades que me completam, esses são meus ventos, meus movimentos.

Raios
Luz intensa e viva; claridade - Acredito que minha luz seja o amor que tenho. O amor pela minha filha, pela minha cara metade, pela minha família e pelos meus amigos. Amo também viver, intensamente cada momento; amo saber que tudo é capaz de ser mudado, e pra melhor; amo produzir, mesmo que agora não goste do que produzo; amo saber que contribui; amo ver que alguma ação minha fez bem a alguém; amo descobrir, saber que existe uma infinidade de coisas a serem descobertas todos os dias; amo o céu, o mar, o ar e a terra. Amo, amo, amo...

Trovão
Grande estrondo; trovoada. O que me deixa em estado de trovão? o medo, aquele medo incontrolável de perder: perder vocês - Gabi, meu amor, vocês do miolo... perder para sempre...; fico em estado de trovão diante de injustiças, a miséria, a violência, a maldade que existe nos corações...

Ai, quantas águas tem os meus quereres...
Tem água de incertezas, de insegurança, de coisas a melhorar... mas também tem águas de chamego, carinho, lembrar de datas importantes (nanica entende... rsrs), dar importância ao acordar, à vida em todas as suas dimensões.
Tem água bem docinha pra ninar as amigas quando elas precisam de mim e quando elas não precisam também, tem água docinha pra dar cheirinhos na Gabi e enche-la de carinho, tem água docinha pra fazer cafuné no meu amor.
Tem água, tem muita água... mas o resto das águas fica pra outro pote.

sábado, 1 de maio de 2010

Água da minha sede


Pô, tô começando é bem!!!!!

KKKKKKKKKKK

Se eu conseguisse ao menos entender qual a proposta da Borboleta já ia ajudar bastante.

É pra falar de água, Bethania, a natureza em fúria, eu mesma...

Acho q tô nervosa. A primeira vez é sempre cheia de expectativas.

Então, vamos a associação livre,

Primeiro o mar, só vem o mar, e não tem como lembrar dele sem lembrar de cara de duas coisas e ao mesmo tempo, apesar de tão diversas. Da Clara Nunes e aqui quero deixar claro q adoro a Bethania e não pretendo compará-las, e dos meus mais terríveis pesadelos.

Acho q ninguém cantou tanto o mar quanto ela e eu dizia q quando crescesse ia ser a Clara Nunes e ia dançar descalça na beira do mar. Eu cresci e não virei a Clara Nunes e canto mal pra caramba mas sou loucamente apaixonada pelo mar (ah, e adoro dançar tbm, em qualquer lugar).

"O mar serenou quando ela pisou na areia, quem samba na beira do mar é sereia", e quando olho pro mar sou invadida por uma paz, é ele quem me tranquiliza, q me faz dormir, q me acalenta, mas é nele q se encontram meus mais terríveis pesadelos, q tbm se repetem desde pequenininha. Acho q ele é tudo q não sei, meu inconsciente. É a vida e a morte, o medo, a paz, a agonia, a alegria... é energia, é onde recarrego minhas baterias e onde vivem sereias, Poseidon e Yemanjá.

Então Borboleta, dentro de mim tem fantasia, tem a esperança que vejo no sol nascendo do mar, tem a fúria do maremoto, a mansidão do mar de Calhetas(foto acima, e quem sabe um dia levo vcs lá), tem as cores do mar de Noronha, mas o q tem mesmo é a energia do mar, q entra e que sai por meus olhos seja lá como ele se mostre.

Acho q não quero mais ser a Clara Nunes não, porque lá no fundo, acho q sou o mar.