Blogs, bugs e bytes

Mioletes, internet se escreve com B!


Fui, sou e serei blogueira. Gosto da interação, das palavras fáceis, das amizades potenciais. Gosto de ler, ser lida, ser entendida, adoro me fazer de desentendida (adoro piadinhas particulares). É isso, matei a charada (ah, sou uma charada killer profissa, diga-se de passagem): gosto de escrever para os meus; os meus amigos e os que virão a ser.... 


Isso posto, voltemos ao blog. Baita nome feio botaram nesse negocinho que vicia a gente. Vicia tanto que tem gente que chega a ter 12 blogs (sem falar nos 500 mil que lê diariamente). E ainda diz que consegue trabalhar... humpf. Ah, o blog! Voltemos de novo. Já vi blog de todo jeito: diário de patricinha/ mauricinho/ adolescente: dormi. acordei. fiz. (neste estilo, sou autora do Mãe num minuto, abandonado há mais de um ano). Já vi (e criei) blog educacional: matemática financeira virou blog e foi super legal. Já vi blog metido a filosófico: tem filosofia de bar, de cinema, de um tudo no borboleta... parei de comentar, são viagens e letras demais... (já tive um metido a filosófico também, o primeiro, mas era tão ruim que o blogger apagou). Blogs meigos, como os da Nanica e Dani; blogs empoeirados, como o meu e da Aninha; blogs de utilidade pública, blogs tão high-tech que não dá nem pra ler. Tem bicho de todo jeito porque tem gente de todo jeito. 


Mas os meus favoritos mesmo são os que não dizem nada com coisa alguma. Ou podem, num repente, dizer tudo ao mesmo tempo. Os que não levam a vida tão a sério, e nem mesmo se levam muito a sério. Como o miolo. Sei lá, nossa vida já é tão: imprime em 3 vias, manda um memorando, aguarde a confirmação, nós vamos poder estar enviando; que nada como ler um pouco de non-sense ou cutucar mil vezes a mesma pessoa pela quantidade absurda de blogs que mantém. 


Ou nada como escrever mais de trocentos caracteres pra dizer que adoro isso aqui.