terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Mas...

E se eu não crescer mais? ... Dentre as minhas opções, creio que essa é a hipótese mais plausível. Eu já cresci o suficiente (fisicamente, já estou na decrescência: emagrecendo e encruando*...), e não creio que vá me tornar “mais adulta” do que já sou.

Nesse crescer, me tornei antipática e anti-social (assim diz meu “Nino”).  Não saio conquistando nem sou facilmente conquistada. Gosto dos velhos amigos, muito embora não cuide bem deles. Confesso, fiquei meio rabugenta: nem internet eu uso mais...  Mas aqueles raros que conseguem ultrapassar o espinheiro que me cerca, esses sim, têm meus sorrisos e meus gracejos. Não, não são de muita valia, mas são de coração.

Assim, se eu pudesse escolher e crescer mais um pouquinho, eu queria poder crescer sendo um pouco mais do que eu era, juntando um tiquinho da capacidade de congregar da Pipoca, um punhado do chamego com as letras da Borboleta, e uma ou duas colheres de sopa da perspicácia do meu irmão. Ainda nessa receita, os dotes multiuso da minha mãe e a sábia paciência do meu pai. Do meu pequeno, o riso: a capacidade de rir de tudo e sair num andar meio dançado, despretensioso e feliz.


*É verdade, eu juro... Já perdi mais de 1 cm de altura e um número de sapato. Assim, cuidado onde vocês pisam, qualquer dia podem pisar em mim.

3 comentários:

Danielle Martins disse...

Linda, vocÊ!
Será que consegui ultrapassar os espinheiros? rsrs

Lori disse...

Que medo, a gente vai encriquilhando é?! Credo!!!!!!!!!!
kkkkkkkkkkkkkkk

Luciana Nepomuceno disse...

Baby, esse caldeirão ia ferver \o/